domingo, 2 de março de 2014

Domingo

Um vulcão de sentimentos entra em erupção.
Era domingo, quase-todos comemoravam algo
que essa maioria não sabe de onde vem,
nem porque comemorar.
Enquanto isso, dançavam e bebiam em grupo.
Fumaças de amor sobrevoavam toda a área atingida.
O vulcão transbordava.
Larvas de falta, de dúvidas, de saudade
consumiam tudo à sua volta.
Seria a eterna necessidade,
transformação natural das coisas?
Dos coloridos, verdes e afins, agora cinzas.
Da vivacidade a segnícia.
Mais explosões.
Sentimentos escorrem pelas ladeiras da montanha
enquanto a vida, quente como o magma, escapa para a superfície.