terça-feira, 21 de julho de 2015

Acabou chorare, uma nova versão

Ele chegou sorridente, beijando aqueles lábios doces enquanto ela ajeitava o cinto de segurança. Perguntou pra ele para onde iam. E ele, perdido na sensação que era estar ali com ela, já não raciocinava. Queria mergulhar no corpo, beber da água doce que era jorrada todas as vezes que fundiam.

Arrancaram dali, partiram em direção ao nada. E ela acelerando o carro por entre outros carros na avenida.
Resolveram tomar um chá. A melhor desculpa para passar tempo juntos e ela se deliciar naquela casinha antiga, arrumada a la pop art mineira.

Os chás, os pães de queijo, o quibe vegetariano. As comidas e bebidas passam a ter significados e lembranças. O morro acentuado, também. O chá comigo não será mais acompanhado.