Via miragens entre as entrelinhas.
Oásis que estavam lá nas paisagens de concreto.
Códigos binários que possibilitavam o encontro.
Enquanto ele,
o encontro concreto,
com ou sem paisagem,
se fazia distante.
E nutria na miragem uma vontade doce e antiga
sem prazo de validade.
Queria cortar caminhos,
fazer valer do peito para fora. E deu-se em muro.
As entrelinhas se fechavam
e nada tinham com ele.
Sentiu sozinho e falou
a língua do erro.
Se projetou
não calculou
desvios possíveis
acreditava que... era possível.
Tolo, bateu e feriu.
Depois, o deserto.
Toda explicação é areia vagando com o vento
E vento gelado cortando a pele dói. Feriu-se.
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