segunda-feira, 29 de julho de 2013
Tempo, tempo
Há numa das letras do Moska a seguinte passagem: "olho pro relógio, mas não vejo a hora de conhecer o tempo de outro lugar...". Sendo preciso, é a primeira frase da música.
Ela me remete agora ao desejo de ver uma resposta qualquer em meio ao emaranhado de palavras proferidas eletronicamente. Tão íntimo que talvez ninguém entenda o que quis dizer. Explico. O relógio trocado por um dispositivo eletrônico. E o tempo de outro lugar é aquela sensação de tirar os pés do chão quando se sente percebido. Não fisicamente, mas a essência. Quando os corpos dialogam sem se tocar, sem palavras, apenas pela existência um do outro. Dançando no ar ao som da melodia suave do vento.